cover
Tocando Agora:

Justiça aceita denúncia do MP contra 12 por agiotagem e lavagem de dinheiro

De acordo com as investigações, o grupo chefiava uma rede de escritórios de agiotagem no Rio de Janeiro, em Niterói, São Gonçalo e Maricá. A Justiça ace...

Justiça aceita denúncia do MP contra 12 por agiotagem e lavagem de dinheiro
Justiça aceita denúncia do MP contra 12 por agiotagem e lavagem de dinheiro (Foto: Reprodução)

De acordo com as investigações, o grupo chefiava uma rede de escritórios de agiotagem no Rio de Janeiro, em Niterói, São Gonçalo e Maricá. A Justiça aceitou uma denúncia do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) contra 12 integrantes de uma associação criminosa voltada para a prática de crimes de agiotagem e extorsão por lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, o grupo chefiava uma rede de escritórios de agiotagem no Rio de Janeiro, em Niterói, São Gonçalo e Maricá. Entre os denunciados estão Marco Aurélio Sayão Corrêa e Patrícia Valéria Andrade de Oliveira, apontados pelo GAECO/MPRJ como líderes da organização criminosa. De acordo com as investigações, para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos obtidos com essas atividades, eles utilizavam empresas de fachada e "laranjas". No esquema ilegal foram utilizadas três empresas. As investigações do GAECO/MPRJ e da Coordenadoria de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (CCLD) da Polícia Civil revelaram que, entre os anos de 2010 e 2013, uma das empresas movimentou mais de R$ 6 milhões. Outra recebeu depósitos fracionados de diversas pessoas físicas, em valores baixos e com periodicidade mensal, "característicos de pagamentos de agiotagem", segundo o MP. Ainda segundo os promotores, após recepcionar as vítimas e formalizar o negócio, integrantes da quadrilha faziam contato com um escritório central denominado “controle”, onde eram registradas todas as informações das vítimas para a coordenação das ações dos membros da quadrilha. Além disso, segundo o Gaeco, apurou-se que, com o objetivo de ocultar e dissimular os recursos obtidos com suas atividades criminosas, os líderes da organização criminosa amealharam, em curto espaço de tempo, diversos imóveis e formaram patrimônio imobiliário milionário, tudo de forma a dissimular o produto de seus crimes. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa.